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A copa do mundo é nossa


Chegamos ao fim da primeira fase da copa do mundo de futebol, evento organizado pela FIFA, na verdade sinto um pouco de constrangimento com a realização da copa no Brasil, pelo fato que o dinheiro gasto nos Estádios poderiam ser investidos em educação, saúde e segurança.

Mas enfim, a copa começou e para surpresa da imprensa internacional está sendo a verdadeira copa das copas. Esse sucesso não pela infraestrutura nossa de todo dia que continua precária, frente aos absurdos gastos naquilo que foi prometido como o tal legado, mas deve-se aos brasileiros que recebeu todos com muita emoção, alegria e paz.

Na televisão e nos jornais o assunto é a Copa e, assim, todas as demais manchetes perdem destaque em relação a essa grande festa do esporte. A mídia vincula as cores nacionais aos produtos comercializados, a fim de aumentar seus lucros. Durante o período em que se realizam os jogos da Copa do Mundo, a grande maioria dos brasileiros "para" para torcer bravamente pela seleção.

Muitos dizem que esse é um sentimento patriota. Não concordo com tal afirmação. O patriotismo não é um sentimento momentâneo, mas sim um estado permanente que vai aos poucos se consolidando e fazendo parte da realidade de um povo. O patriota não só se orgulha de sua pátria como também participa ativamente da vida de seu país. Mas tenho como exemplo de patriotismo os Nortes Americanos, ele usam as cores da bandeira para comemorar o dia da Independência do país, sentem orgulho por cada coisa que representa a história daquela nação. Assisto muito o programa Caçadores de Relíquias no Canal History, e fico fascinada com os exemplos de patriotismo daquele povo.

A cada quatro o país vivi e respira o futebol, e isso acontece há várias décadas. Todos se vestem com as cores da seleção, as escolas dispensam seus alunos, as empresas levam telões para acompanhar os jogos, todos parecem virar uma só grande família e é realmente tudo perfeito. Mas e depois que acaba a Copa? Tudo volta a ser como era antes. O país continua a ter uma desigualdade social enorme, os políticos corruptos continuam a roubar o povo, as imagens dos jogos são substituídas por notícias de violência ou de desmatamento da Amazônia. Não que o Brasil se resuma a isso, mas é que quando não se tem tantos jogos para serem transmitidos, as notícias surgem.

Diante da realidade brasileira onde ninguém veste a camisa verde e amarela para reivindicar um gol contra o analfabetismo, a corrupção ou contra a falta de estrutura nos hospitais. Está na hora de repensarmos a questão do “ser brasileiro”, torcer pela nação não é só balançar as bandeiras na hora do jogo, ou sair gritando: “sou brasileiro como muito orgulho, com muito amor”, mas sim ser o atacante, o zagueiro ou goleiro numa luta incessante pelo desenvolvimento e o progresso nacional.

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