Pena de morte sim ou não?

By Cantinho da Li - janeiro 09, 2013



Abordar a Pena de Morte no Brasil segue para a empreender uma polemica interminável. Não obstante ser uma pratica adotada em alguns países como pena capital.

Muitos acham, ou pensam, que a pena de morte seria a única maneira de inibir novos delitos de criminosos de alta periculosidade, como se fosse a única maneira de acabar de vez com aquele mal.

Na maioria das vezes essa idéia surge no momento de ira, ao ouvir noticias de crime de pedofilia ou latrocínio. Por exemplo, não há como não desejar de imediato a morte para quem comete crimes de pedofilia ou latrocínio.
Mas partindo do pressuposto religioso, todo indivíduo tem direito a uma chance para o arrependimento e mudar suas atitudes, e que, só Deus tem o direito de tirar a vida de um ser humano.
 

Porem a idéia de penalizar com a morte vem desde a Idade Antiga. Quem não se lembra da “Lei de Talião” no “Código de Hamurabi” da Antiga Mesopotâmia (Atual Iraque), onde já sentenciavam com a extinção da vida crimes hediondos, o famoso “olho por olho, dente por dente. Não esquecendo também dos gregos antigos e seu “Código de Dracon”, que possuía leis semelhantes.


Na idade média era comum matar pessoas como forma de punição, é só lembrarmos-nos da Inquisição da Igreja Católica. Ou quando os inimigos vencidos em batalhas tinham suas vidas sacrifícios pelo regime vencedor. No entanto com a chegada do Iluminismo e o Renascimento cultural essa idéia de punir com a morte foi-se esvaindo e reascendeu a valorização da figura humana.

 

Opinar se correto ou não aplicar a pena de morte, como qualquer outro tema que envolva a interrupção da vida humana por outro homem (como aborto ou eutanásia) gera muita discussão.

Não devemos deixar de considerar que em países onde a pena de morte é adotada, até hoje não foi comprovado à diminuição de crimes hediondos por causa da aplicação dessa pena. Podemos citar como exemplo o EUA, onde 37 dos seus Estados adotam a pena de morte, não se tem a certeza que tal pratica seja absoluta no combate a violência urbana. Alias, salvo engano, mesmo estabelecida essa Lei, ela não foi embargo para Adam Lanza dizimar a mãe e outras 26 pessoas na escola Sandy Hook em Newtown, Connecticut.

 Alleged Shooter Adam Lanza

No entanto uma coisa é certa, se tivéssemos um sistema judiciário e prisional eficiente, não teríamos que pensar em pena de morte.

Dica de leitura:
Livro - A Espera de Um Milagre
Uma trama de mistério e terror, ambientada nos anos 30, em plena Depressão americana, num cenário de desespero e sufoco: a Penitenciária de Cold Mountain. Stephen King foi buscar no lado mais sombrio de sua imaginação a história assombrosa de John Coffey, condenado à morte, e seu encontro fatal com o carcereiro Paul Edgecombe. Originalmente publicado em seis partes, com o título de "O Corredor da Morte", o romance é agora lançado em volume único: "À ESPERA DE UM MILAGRE". Nas telas, o diretor Frank Darabont recria a história magistral de King, com Tom Hanks interpretando o guarda Edgecombe.
Inspirado em Dickens e na emoção que sentia quando, menino, com o irmão David e a mãe, liam em voz alta histórias em episódios, Stephen King escreveu seu romance seriado. À medida que cada parte ia sendo lançada, deixando o público em crescente expectativa, o escritor recolhia impressões de seus "fiéis leitores", modificando o rumo da história.

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10 comentários. Clique aqui para comentar também!

  1. Adorei sua postagem e tudo que relacionou, o filme mostra bem o que um erro é capaz de fazer um inocente ser morto.

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  2. Muita regalia para quem não merece, prisão perpetua sem direito a nada com certeza iriam pensar mil vezes.

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  3. Oi Li! Uma excelente abordagem. E como você disse só Deus tem esse poder. O que precisamos é de leis mais rigorosas para punir os covardes assassinos.

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  4. Tbm sou contra a pena de morte e a favor de uma mudança urgente as leis que imperam nosso pais, pois as que regem hoje em dia são hilarias, cheias de brechas e vantagens para quem comete crimes e nós é que pagamos o preço.

    Quanto ao filme A espera de um milagre retrata muito bem os erros que já aconteceram na historia.

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  5. Olá Li,excelente tema,gostei da sua abordagem e ponto de vista.Também

    não sou a favor da pena .Gostei das informações, este filme é lindo, eu gostaria de ler o livro, que com certeza é excelente.
    *Esta semana postei a minha BC no Tenho Alma Vintage.*
    Tenha uma linda semana !

    Beijocas.

    Lilian – Blog:♥Duas Moças Prendadas!

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  6. Bom dia ! é um assunto bem

    triste de falar, mas minha opinião

    é ainda incerta, não temos o direito de tirar a vida de ninguém, mas quando acontece uma tragédia ai a gente fica em duvida...Tomara que as leis mudem e rapidamente

    Abraços com carinho, essa postagem é muito boa

    Rita!!!!

    ♥♥ ☆ ¸.•´¯`•.¸☆..•.✿.☆

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  7. Oi, Li! Gostei muito do seu texto! Curioso, desde que comecei a ler essa blogagem por aí pensei exatamente na frase que citou aqui. Pena de morte me parece a lei "olho por olho, dente por dente", algo extremamente brutal e vingativo. Não acho que é isso que Deus espera dos homens. O filme A espera de um milagre é fantástico e ilustra bem como injustiças podem ser realizadas.
    Bela participação, um abraço!

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  8. Oi Li,
    excelente abordagem que vc fez, traçando os episódios que a história retrata sobre o assunto.Num das minhas visitas citei a lei de Talião e concordo contigo que não cabe a uma sociedade agir vingativamente, mas exemplarmente, constituindo leis eficazes que promovam a justiça com igualdade e um sistema prisional realmente eficiente.
    Este filme é tocante ilustra bem as falhas que podem ocorrer.
    Parabéns por tua participação.
    Bjos,
    Calu

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  9. Q texto bom... concordo com vc optar pela pena de morte não vai apagar o q aconteceu, não vai melhorar, nem diminuir a violência. Mas investir no sistema prisional, rever leis e aplicá-las justamente é a maneira q temos de fazer justiça.
    bjss
    http://cphilene.wordpress.com

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  10. Pena de morte não mas leis mais severas que realmente faça o individuo pensar mil vezes antes de cometer crimes o que temos hoje é um sistema falho.

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