Hoje tive a prova de que filhos são uma benção de DEUS. Estava eu ontem toda triste e infeliz com a hipocrisia das pessoas. Pessoas que tentam colocar a gente para baixo, oferecendo migalhas e fazendo de tudo para percebemos que estão ao nosso lado só por obrigação.
Pois não é que Serginho devolveu a "magia do Natal" ao meu coração.
Vou contar: mesmo triste, na noite do dia 24 resolvi colocar os presentes que comprei para ele e o da Aninha debaixo da árvore de Natal. Ontem (dia 25) quando ele acordou foi direto para sala, e para minha surpresa ele percebeu o volume em embaixo da arvore. Serginho olhou para mim e disse: Mamãe você escreveu a carta para o Papai Noel, ele não esqueceu de passar aqui.
Deus me tornou mãe, para eu tentar ser uma pessoa melhor (mas não engolindo sapos), para construir a minha história junto com essa família que eu formei.
Hoje é véspera de Natal, confesso que ultimamente não gosto muito dessa data.
Quando criança contava os dia para chegada do Natal, mesmo depois sabendo que o Papai Noel não era de verdade. Sempre alimentei o encanto dessa Data. Acreditava realmente que as pessoas poderiam sim, ser humilde, e perdoar os outros, querer o bem para o próximo. Acreditava que o Papai Noel era um cara bacana, que vivia exclusivamente para fazer e dar presentes. Independente do que fazíamos o ano inteiro, no Natal, ele sempre nos deixava um presentinho. Quando criança sempre escutei aquela conversa de que precisava estudar, tirar notas boas, obedecer os país, não desejar mau aos outros, para que tivéssemos méritos de ganhar um presentinho do bom velhinho.
Como fui criada na religião católica sei que o real significado do Natal é a celebração do nascimento de Jesus, a sua vinda a esta terra, como Salvador.
Contudo depois do Natal de 2004, rezo para esse dia passar tão rápido, ou que ele não existisse. Cansei da hipocrisia das pessoas. Acho que deveriam mudar o significado do dia de Natal para o dia da hipocrisia do ser humano. Quanta falsidade num único dia. Desejam Feliz Natal sem ao menos fazerem uma reflexão dos atos praticados durante o ano todo.
As pessoas mal se cumprimentam o ano inteiro, não fazem caridade, se desprezam com a maior arrogância de patológicos egoístas e as vésperas do 25 de dezembro, sorriem, cumprimentam e desejam um “Feliz Natal”. Toda hipocrisia é sempre pouco. No dia 26 já se esquecem da solidariedade falsa, artificial, não incorporada ao seu dia a dia egoísta, limitado e por que não dizer infeliz!
Não precisamos querer consertar o mundo, basta fazermos a nossa parte e ela começa com a sinceridade espontânea e cordial constantemente.
Afinal, Jesus Cristo, o motivo do Natal, não foi um teórico e nem demagógico, ele foi um prático.
Esses dias ouvi uma frase (e não sei de quem é): "não importa o que fazemos entre o Natal e o Ano Novo, mas sim o que fazemos entre o Ano Novo e o Natal". E disso muitos esquecem. Mas desejam feliz natal assim mesmo...
A Lei da Palmada foi aprovada por unanimidade na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, na quarta-feira passada, dia 14, com o objetivo de reforçar o controle da Justiça sobre casos de violência contra crianças e adolescentes. A legislação que vigora atualmente, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), menciona "maus-tratos", mas não especifica quais castigos não podem ser aplicados pelos pais ou responsáveis. A partir da aprovação, os parlamentares da Casa terão um prazo para que se manifestem sobre a necessidade de votação em plenário. Caso a votação pela comissão seja considerada conclusiva, o projeto irá diretamente para o Senado.
Contudo, fazendo uma análise semântica do termo “palmada”, vemos o seu significado como sendo “uma pancada com a palma da mão”. Seguindo outra estrada, ainda no âmbito da linguística, desvelamos o termo “impunidade” que significa “falta de castigo devido”.
Mas qual o critério para se saber quando a palmada é um castigo devido ou um ato de violência e maus tratos? A palmada é necessária no processo de educação do jovem e adolescente?
A violência e os maus tratos sim, são totalmente dispensáveis.
Mas a palmada é violência? A palmada é mau trato ou um castigo devido?
Por outro lado, a ausência da palmada se configura num ato de impunidade?
O diálogo substitui a palmada? O diálogo, por si, não basta no programa educativo familiar e faz-se necessário que ele e a palmada sejam ingredientes indispensáveis na formação do bom cidadão?
O nossos ilustres Deputados, com a competência que lhes é característica e com a profunda Psicologia de que são detentores, já respondem a todos esses questionamentos. Dão prova inconteste disso ao aprovarem a Lei mencionada. Assim, para eles, palmada é crime e fim de papo e vão existir penas previstas para os pais que se atreverem infringir a Lei.
Mas, conhecendo nossos parlamentares e o Amor que nutrem pelos bons costumes, certamente devem estar elaborando, no silêncio dos seus Gabinetes, junto a estudiosos do comportamento humano, a melhor maneira dos pais educarem os filhos. Uma cartilha educativa que ministre aos genitores, como podarem, desde a tenra idade, as tendências infelizes dos filhos. Afinal, Deputado foi eleito para isso e ninguém mais habilitado para a ingerência na educação familiar.
Uma cartilha, visceralmente educativa, na qual o papai e a mamãe, por exemplo, consigam eliminar os pruridos da corrupção infantil, na raiz; que suprima os maus hábitos nascentes, como aquele de querer usurpar a merenda escolar dos coleguinhas; que oriente os filhinhos a saberem usar, de forma equilibrada e honesta, a mesada e os recursos financeiros que decorrem do orçamento familiar; que iniba os filhos a não comprarem a consciência de ninguém, em troca de um pedaço de pão ou de um voto no diretório estudantil; que equacione o problema da criança querer vir a ser acima da Lei, aplicando-a somente aos outros; que impeça o tráfico de influência para que venha a ser titular na equipe do seu esporte escolhido.
Enfim, que faça desenvolver na criança a ética e a moral para que, no futuro, ninguém mais “sinta vergonha de ser honesto”, relegando a frase do saudoso Rui Barbosa à contemplação dos Museus.
Ontem foi o dia da festa do 1º aniversário de Aninha. Organizei e acompanhei tudo, como já faço nos aniversários de Serginho. Escolhi um tema novo: Penelope Charminho, falei desse personagem em outro post, ver aqui.
Foi tudo Feito com muito carinho, para celebrar o primeiro aninho da minha princesa.