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Estamos na Semana Mundial do Aleitamento Materno, começou no dia 1º de agosto e vai até o dia 7 e este ano tem como tema de abordagem as mulheres que trabalham e amamentam. A iniciativa busca sensibilizar empresas sobre a importância da amamentação, pois a mulher que amamenta falta menos ao trabalho uma vez que seu filho adoece menos. Além disso, o bebê continua recebendo o leite materno, que possui anticorpos que previnem doenças.
Além desses benefícios, o aleitamento reduz os índices de obesidade infantil, de infecções digestivas e respiratórias e de alergias alimentares. Estudos mostram que o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos. A amamentação também ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia. As chances de se adquirir diabetes ou desenvolver câncer de mama e de ovário também diminuem significativamente para mulheres que amamentam.
Muitas falam que amamentar é um gestor de amor, mas, na verdade, é muito mais que isso. É um ato de coragem. Amamentei meus filhos ate os dois anos, lembro que a primeira semana de vida de Serginho, foi difícil. Pois era doloroso, as vezes falta-me coragem, pois os seios doíam, mas resolvi que iria amamentá-lo, e consegui. Nos comerciais sempre passam aquela coisa linda, mas, na verdade, na maternidade nada é simples como passa na TV. nós mães normais temos que ser forte.
A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que o aleitamento materno comece já na sala de parto e que seja exclusivo e em livre demanda (o bebê mama a quantidade que quer, quando quer) até o 6º mês e se estenda até 2 anos ou mais.
Volta ao trabalho
De acordo com a legislação brasileira, a licença maternidade pode durar até seis meses mas, para a maioria das trabalhadoras, é de quatro meses apenas. Muitas mulheres, ao voltarem ao trabalho, não conseguem continuar amamentando e acabam desistindo. A nutricionista Patrícia Queiroz explica que, com o desmame precoce, normalmente outro leite é introduzido. “É um leite que não tem os anticorpos, a vacina – como a gente chama, que vem do leite humano, que é uma substância viva”.
Ao retornar ao trabalho, para que a amamentação seja mantida pelo menos até o 6º mês de vida do bebê, a legislação (Artigo 396 da CLT) prevê ainda períodos de pausa no trabalho para que a mulher amamente ou retire leite para seu filho. São duas pausas, de meia hora cada uma, que não se confundem com os intervalos normais de repouso e alimentação. A mulher pode, inclusive, combinar com a chefia para chegar meia hora depois e sair meia hora antes do horário de trabalho ou ainda acumular os períodos e tirar uma hora por dia.
Para estimular a continuidade da amamentação ao voltar ao trabalho, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançaram em 2010 uma nota técnica com orientações para as empresas instalarem salas de apoio à amamentação. As salas são espaços dentro da empresa onde a mulher pode, com conforto, privacidade e segurança, esvaziar as mamas, armazenando seu leite em frascos previamente esterilizados para, em outro momento, oferecê-lo ao seu filho. Esse leite é mantido em um freezer a uma temperatura controlada até o fim do dia. Cada recipiente é etiquetado e identificando o nome da mãe, a data e a hora da coleta. No fim do expediente, a mulher pode levar seu leite para casa para que seja oferecido ao filho ou pode ainda doá-lo a um Banco de Leite Humano.
Ao retornar ao trabalho, para que a amamentação seja mantida pelo menos até o 6º mês de vida do bebê, a legislação (Artigo 396 da CLT) prevê ainda períodos de pausa no trabalho para que a mulher amamente ou retire leite para seu filho. São duas pausas, de meia hora cada uma, que não se confundem com os intervalos normais de repouso e alimentação. A mulher pode, inclusive, combinar com a chefia para chegar meia hora depois e sair meia hora antes do horário de trabalho ou ainda acumular os períodos e tirar uma hora por dia.
Para estimular a continuidade da amamentação ao voltar ao trabalho, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançaram em 2010 uma nota técnica com orientações para as empresas instalarem salas de apoio à amamentação. As salas são espaços dentro da empresa onde a mulher pode, com conforto, privacidade e segurança, esvaziar as mamas, armazenando seu leite em frascos previamente esterilizados para, em outro momento, oferecê-lo ao seu filho. Esse leite é mantido em um freezer a uma temperatura controlada até o fim do dia. Cada recipiente é etiquetado e identificando o nome da mãe, a data e a hora da coleta. No fim do expediente, a mulher pode levar seu leite para casa para que seja oferecido ao filho ou pode ainda doá-lo a um Banco de Leite Humano.
Exemplos
O Grupo Boticário é uma das 120 empresas brasileiras reconhecidas pelo Programa Mulheres Trabalhadoras que Amamentam do Ministério da Saúde. Criado em 2011, exige que as empresas participantes atendam a três requisitos: licença maternidade de seis meses, creche no local de trabalho ou auxílio-creche e a instalação de sala de apoio à amamentação. Este espaço é de uso exclusivo das mulheres que retornam da licença maternidade.
“É um ambiente confortável, privativo e higienizado. Através de todas essas iniciativas nós conseguimos garantir o aleitamento materno pelo prazo recomendado pelo período de dois anos – que é recomendação do Ministério da Saúde. As mães também se tornam mais seguras em relação aos seus filhos porque elas podem coletar o leite de maneira tranquila, armazenar e levar para casa”, explica Luiz Antonio Setti Barbosa, médico e coordenador de Medicina e Qualidade de Vida do Grupo Boticário.
Dados divulgados pela Receita Federal, em 2012, indicavam que menos de 10% das empresas brasileiras haviam aderido ao programa Empresa Cidadã, que assegura a ampliação da licença-maternidade para 6 meses. Ou seja, grande parte das trabalhadoras brasileiras não pode permanecer com seus filhos durante o período de amamentação exclusiva. As empresas que aderirem ao Programa podem abater do imposto de renda o total da remuneração integral paga à funcionária no período adicional.
“É um ambiente confortável, privativo e higienizado. Através de todas essas iniciativas nós conseguimos garantir o aleitamento materno pelo prazo recomendado pelo período de dois anos – que é recomendação do Ministério da Saúde. As mães também se tornam mais seguras em relação aos seus filhos porque elas podem coletar o leite de maneira tranquila, armazenar e levar para casa”, explica Luiz Antonio Setti Barbosa, médico e coordenador de Medicina e Qualidade de Vida do Grupo Boticário.
Dados divulgados pela Receita Federal, em 2012, indicavam que menos de 10% das empresas brasileiras haviam aderido ao programa Empresa Cidadã, que assegura a ampliação da licença-maternidade para 6 meses. Ou seja, grande parte das trabalhadoras brasileiras não pode permanecer com seus filhos durante o período de amamentação exclusiva. As empresas que aderirem ao Programa podem abater do imposto de renda o total da remuneração integral paga à funcionária no período adicional.
No ultimo final de semana fomos ao cinema ver a adaptação cinematográfica da novela do SBT "Carrossel", é o tipo de filme destinado a um público bem específico: crianças de até 10 ou 11 anos que assistem à novela.
No filme a turma sai da Escola Mundial e vai para o acampamento de férias Panapaná, de propriedade do avô de uma das meninas, Alicia. Durante boa parte do tempo, as crianças participam de gincanas —mas, como isso não basta como trama para um filme, há um vilão e seu comparsa que desestabilizam a harmonia do local, interpretados por Paulo Miklos e Oscar Filho. Gonzales quer comprar o acampamento para transformá-lo numa fábrica que irá poluir toda a região.
Entre uma brincadeira e outra, as crianças percebem o perigo que o lugar está correndo e resolvem ajudar. A partir daí, "Carrossel - O Filme" segue mais ou menos o que se espera, ecoando artimanhas de "Esqueceram de Mim". Algo que, aliás, aqui não se faz a menor questão de esconder.
Fora isso, o longa não avança nas histórias individuais de suas personagens. Cirilo continua apaixonado por Maria Joaquina, que o esnoba, preferindo passar seu tempo tirando selfies. Valeria e Davi vão completar aniversário de namoro —mas ela desconfia que ele esteja se apaixonando por Carmen.
Dirigido por Alexandre Boury ("Didi quer Ser Criança") e Maurício Eça ("Apneia"), "Carrossel - O Filme" não é aquele tipo de longa infantil que se esforça em colocar situações ou piadas que irão agradar aos pais. O filme é sobre crianças e para crianças.
Com certeza você já ouviu sua mãe, avó ou tia falando que ter azia durante a gravidez é indício de que o bebê vai nascer com muito cabelo? Essa crença popular é comumente repetida por aí e se tornou quase uma verdade absoluta, mas será que essa afirmação tem algum fundamento? Levando em consideração as minhas gestações, digo que é mito. Pois sofri, e sofro com a azia durante a gravidez. E tanto Serginho, como Aninha, nasceram carequinhas.
Mas o que é que a AZIA, o que a provoca e o que fazer para diminui-lá?
Azia é uma sensação de queimação vinda da parte de trás do esterno, um osso localizado na parte anterior do tórax. Ela causa uma dor que às vezes sobe pelo peito e pode se irradiar para o pescoço ou a garganta.
A azia é uma queixa bastante comum na gravidez, principalmente no terceiro trimestre. Ocorre devido às modificações corporais da mulher, que facilitam o retorno de conteúdo do estômago para o esôfago, causando a sensação de queimação.
A grande maioria das gestantes sofre com queimação gastroesofágica, principalmente nas fases mais avançadas e próximo ao parto. Novamente as modificações corporais que ocorrem, contribuem para a piora do sintoma.
Por que isso ocorre?
Relaxamento da válvula do esôfago – o aumento da progesterona causa relaxamento da musculatura lisa esofágica. Provoca diminuição da pressão de fechamento do esfíncter inferior do esôfago e aumento do refluxo gastroesofágico.
Crescimento do útero – aumenta a compressão do estômago, bem como a pressão intra-abdominal. Ambos aumentam a quantidade de secreção estomacal que retorna ao esôfago. São mais intensos em mulheres com sobrepeso e com história de Doença do Refluxo Gastroseofágico antes da gestação.
A secreção estomacal que retorna é bastante ácida e causa lesão no esôfago, com sensação de queimação.
Imagem: Giftrunk.com |
Dê preferência às frutas de melhor digestão, como o mamão, banana, pera, maçã, pêssego e uvas. Procure deitar pelo menos duas horas depois das refeições e ao deitar-se um encosto na cama de modo a ficar numa posição semi- sentada, dessa forma os ácidos que se encontram no estômago são mantidos lá, evitando subir para a boca.
Realizar atividades físicas e agregar na alimentação diária frutas e legumes são formas preventivas da doença.
Mundo das Mulheres
Babycenter
Dr. Drauzio Varella
Saúde Medicina
A Tutti Baby, empresa catarinense especializada em artigos para bebês e crianças, acaba de lançar a nova cadeira de refeição para mesa, a Fit. Ela chega ao mercado em julho, disponível em duas cores: azul e vermelha e pode ser utilizada por crianças de até 15 quilos, ou seja, por volta dos dois a três anos.
Para deixar a criança mais segura e os pais mais tranquilos, a cadeira conta com uma trava exclusiva e o sistema de travamento para a mesa. Com a Fit, a família fica ainda mais próxima durante as refeições, já que é instalada diretamente na mesa. Além disso, traz ainda outras comodidades: é compacta, o que facilita a instalação em pequenos espaços e o armazenamento, além de poder ser transportada em passeios ou viagens sem complicações.
O presidente da Tutti Baby, Nelson Zanotti, ressalta que o produto possui certificado do Inor, órgão ligado ao Inmetro, e foi desenvolvido atendendo às novas normas da ABNT. “Essas normas dispõem, entre outras exigências para a proteção da criança, sobre o cinto de segurança de cinco pontos em cadeiras destinadas para a refeição. Sempre pensando na segurança da criança e na comodidade e facilidade aos pais, tivemos todo o cuidado no momento de desenvolver a cadeira”, enfatiza.
Mas além da segurança e da facilidade, o conforto e o design também foram levados em consideração durante o desenvolvimento. “Sabemos que cada vez mais, os pais procuram produtos seguros e bonitos. Por isso, a estrutura da Fit é totalmente moderna, com revestimento acolchoado e tecido lavável. E as estampas são inspiradas nas refeições, o que deixa esse momento mais agradável e lúdico”, explica Amanda Teixeira, coordenadora de desenvolvimento da Tutti Baby.
O berço para o bebê é o tipo de coisa que não há como abrir mão. Se você está para ter um filho, obrigatoriamente precisará de um. Escolher o berço do bebê parece uma tarefa simples, porém deve ser realizada com muita cautela, pois além de ser o item principal do quarto do bebê, é neste lugar que o seu filho vai passar muitas noites de sono, principalmente quando for recém-nascido, que dorme cerca de 15 horas por dia. Mas calma, não precisa entrar em pânico... basta prestar bastante atenção aos detalhes que envolvem segurança e conforto; os demais fatores são secundários.
A estrutura do berço é um fator importantíssimo. Ela deve ser forte, justa e muito bem acabada. O material, seja plástico, metal ou madeira, deve estar com a superfície lisa e com os cantos arredondados, sem deixar rebarbas e farpas arrepiadas. Na hora da compra, mexa no bercinho, sacuda-o um pouco para ver se há folga na junção das partes e se faz barulhos que durante a noite podem atrapalhar o sono do bebê.
A altura do berço também deve ser analisada com cuidado. O colchão não deve ficar muito baixo para não prejudicar a coluna dos adultos, mas também deve ter uma distância mínima até o fim das grades, de modo que o bebê, quando aprenda a ficar de pé, não corra o risco de cair do berço, pendurando-se em suas grades.
Agora atenção, crianças com características hiperativas precisam de mais segurança na hora da escolha de seu cantinho para dormir. Desde bem pequena, elas se manifestam bem agitadas e inquietas, e esse fator deve ser levado em consideração na hora da escolha de um berço. Não há como prever se o seu bebê será ou não uma criança hiperativa: o que vale é a prevenção, pois segurança nunca é demais.
Existem vários critérios a se considerar. Um deles é o tamanho do móvel. O mais comum segue o padrão americano: 1,30 m de comprimento por 70 cm de largura. Mas, atenção: essa medida se refere apenas à parte interna do berço e serve de referência para o colchão. Com a grade ou outros acessórios, o móvel pode ultrapassar a medida de 1,50 m por 80 cm. Esse é um dado importante a se considerar, principalmente quando há pouco espaço disponível no quarto. Uma opção ligeiramente menor é o berço nacional, cujo padrão tem 1,30 m por 60 cm.
Além da qualidade e dos itens de segurança dos móveis, existe outro fator relevante: nos dias que hoje que é a questão do problema de refluxo nos bebês. É grande os riscos de engasgos durante os 3 primeiros meses de vida e o berço tem sua importância nesse processo de prevenção. O berço com sistema anti-refluxo permite a elevação do colchão na cabeceira. Isso é ótimo para evitar a regurgitação comum nos primeiros meses de vida do bebê. No entanto, ele não é imprescindível. Se o bebê for diagnosticado com o problema do refluxo, os pais podem comprar um travesseiro específico para isso ou elevar os pés da cabeceira do berço em 30 grau: daí a importância de um móvel de qualidade.
O berço não deve ser escolhido pela beleza, mas principalmente pelo conforto e segurança. Por isto, a primeira dica é verificar se o berço está de acordo com a norma técnica do Inmetro, que determina requisitos de segurança para o móvel NBR:15.860/10. Sobre a funcionalidade do berço, selecionei três modelos de berço bem úteis para várias etapas do bebê:
Berço funcional (que já vem com a cômoda)
Berço padrão Americano
Berço-cama.
Teve um tempo que os personagens femininos infantis que eram prediletos das crianças era Chapeuzinho Vermelho, Cachinhos Dourados, Alice do Pais das Maravilhas e Dorothy do Mágico de OZ. Hoje em dia o personagem unânime no mundo Infantil a Peppa Pig. Peppa Pig é uma série britânica de desenhos animados para crianças em idade pré-escolar, produzida por Astley Baker Davies. A série estreou em maio de 2004 e fez imenso sucesso, sendo distribuída pela E1 Kids para diversos países e dublada em vários idiomas. No Brasil, é exibida desde 2011 no canal a cabo Discovery Kids – sendo uma das principais atrações do canal.
Peppa Pig conta as aventuras de uma irreverente porquinha, que vive com seus pais, Mamãe e Papai Pig, seu irmãozinho mais novo, George, e o Vovô e a Vovó Pig, que juntos vivem situações comuns na vida familiar e mostram como é possível solucionar os problemas com união. Peppa tem ao seu lado os amigos como a ovelhinha Suzy, o cachorro Danny, o pônei Pedro, e a coelha Rebecca.
O desenho cativa mães e pais por mostrar, com simplicidade, valores familiares além de contribuir para o desenvolvimento social e emocional dos pequenos. Através dos personagens é possível mostrar exemplos de cooperação, compreensão e expressão de sentimentos.
Aninha já escolheu o tema da festa dela esse ano, é a "Peppa mamãe". E como gosto de fazer as festinhas de meus filhos já estou buscando inspirações da internet. Essa festa foi produzida pela Luciana Eneas. O lindo bolo e os doces personalizados foi produzido pelo Atelier MeM, um capricho como tudo que eles fazem.
Novas regras para reduzir cesáreas nos planos de saúde entram em vigor
By Cantinho da Li - julho 07, 2015
Resolução da ANS têm como objetivo diminuir cesáreas desnecessárias (Foto: ALBANE NOOR / BSIP) |
Entrou em vigor nesta segunda-feira (6) a nova regra da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para estimular o parto normal nos planos de saúde. A Resolução Normativa nº 368 prevê, entre outras coisas, que a gestante tenha o direito de saber a porcentagem de partos normais e cesarianas de seu plano de saúde, de seu hospital e de seu médico.
Veja abaixo 6 perguntas sobre os motivos e o funcionamento dessa resolução:
Qual é o objetivo da Resolução Normativa nº 368?
O objetivo das novas regras é diminuir a porcentagem de cesáreas desnecessárias e aumentar a de partos normais nos planos de saúde. Em 2013, do total de 541.476 partos pagos por planos de saúde, 84,5% foram cesáreas, segundo informações divulgadas pela ANS. No SUS, segundo o Ministério da Saúde, esse índice é menor que 40%.
O que muda para a gestante com plano de saúde?
A partir de agora, a gestante tem o direito de pedir a seu plano de saúde a informação sobre qual é o índice de cesáreas e partos normais de seu plano, de sua maternidade e de seu médico. A ideia é que, com essas informações, ela possa tomar decisões mais conscientes sobre seu parto. Ela também deve receber o Cartão da Gestante, documento que traz os principais dados de acompanhamento da gestação. O cartão deve ficar em posse da gestante e ela pode apresentá-lo nos estabelecimentos de saúde em que for atendida para que os profissionais que tiverem contato com ela possam se informar sobre o andamento de sua gravidez.
O que muda para médicos e hospitais?
Além da obrigatoriedade de fornecer o Cartão da Gestante, médicos também passam a ter de preencher o partograma. Trata-se de um documento que detalha o andamento do trabalho de parto. Se for necessário fazer uma cesárea ou recorrer a outras intervenções durante o parto, esse documento deve dizer por que esses procedimentos foram necessários. O que muda é que, agora, a operadora só vai pagar o médico pelo procedimento quando ele apresentar o partograma ou um relatório médico, quando não for possível fazer o partograma.
Os médicos veem com ressalva a divulgação das taxas de parto de cada profissional. "Isso é uma medida discriminatória", diz Fernandes. Em nota, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) afirma que pode haver obstetras que tenham índices altos de cesáreas porque são especializados em partos de alto risco, por exemplo. Por isso, a entidade pede que as gestantes avaliem essas informações junto às operadoras de saúde.
E quando a mulher optar por cesárea, mesmo tendo condições de fazer parto normal, os planos de saúde cobrirão o procedimento?
Sim, a gestante pode optar pela cesariana agendada mesmo tendo condições de fazer o parto normal. O plano de saúde deve cobrir o procedimento. O que muda é que a gestante deve assinar um "Termo de Consentimento Livre e Esclarecido", em que declara que está ciente dos riscos associados à cesárea. Esse termo deve ser anexado ao relatório médico sobre o parto que será entregue à operadora de saúde no lugar do partograma.
Como o texto da resolução cita a obrigatoriedade do partograma – que só é possível fazer a partir do momento em que a mulher entra em trabalho de parto – alguns médicos interpretaram que a resolução impedia que a grávida optasse pela cesárea, segundo Etelvino Trindade, presidente da Febrasgo. Detalhamentos da resolução publicados no site da ANS, porém, deixam claro que a mulher pode optar pela cesariana.
Por que o número de cesáreas é tão alto no Brasil?
Segundo Fernandes, os altos índices de cesarianas nos planos de saúde envolvem vários fatores, entre eles maternidades com estruturas voltadas para o parto cesáreo, comodidade no agendamento do parto e remuneração baixa dos médicos para o parto normal. Além de equipar maternidades para a realização de partos normais, ele considera importante haver campanhas educativas para a população sobre os benefícios do parto normal, fazer treinamentos com os obstetras e criar um programa de incentivo com remuneração melhor para parto normal.
A nova resolução não prevê que os hospitais criem estruturas adequadas para a realização desse procedimento. “Menos de 20% das salas de parto das maternidades estão preparadas para fazer parto normal”, diz Fernandes.
“A ação que realmente pode ser definidora de uma mudança de cultura é a ambientação do parto. Se a mulher entender que ela será bem atendida no hospital, que tem uma equipe que vai entendê-la, que ela conhece e reconhece, isso vai permitir que ela se sinta confortável para escolher o tipo de parto”, diz Trindade, da Febrasgo.
Entre as mães que já passam pela experiência de fazer parto normal pelo plano de saúde, também há relatos sobre a falta de adequação das maternidades ao procedimento. É o caso de Simone Queiroz Bueno Peffer, de 27 anos. Grávida do segundo filho, desta vez ela optou por um parto domiciliar para não ter de repetir a experiência ruim do primeiro parto, que fez em uma maternidade particular pelo plano de saúde.
O médico que faria seu parto demorou para chegar ao hospital e, enquanto isso, ela se sentiu pressionada pela equipe médica da maternidade para a realização de intervenções que não estavam previstas em seu plano de parto. “Meu marido teve que ficar brigando para que nossas exigências fossem atendidas. Gera uma tensão. Nosso médico ficou preso em um trânsito terrível e ficamos duas horas com a equipe de plantonistas. Foi um terror.”
Qual seria a porcentagem ideal de partos normais?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal seria que apenas 15% dos partos fossem cesáreas. Médicos dizem, porém, que esse índice não é praticado nem em países com sistemas de saúde considerados como modelo, como a Inglaterra. Lá, o índice é de 22%. “Locais onde menos de 15% dos partos são cesáreos têm também maior morbidade materno-fetal”, diz Trindade.
Fonte: Globo.com
Você sempre adorou por a mochila nas costas e sair para conhecer lugares novos, mas agora depois dos filhos está em dúvida se é uma boa levar as crianças junto ou não? Pois mochilar com as crianças não só é possível, como também pode ser muito divertido!
Por que não, então, programar um passeio cultural ou de ecoturismo com a família para estas férias? Os pequenos com certeza vão adorar e conhecer muitas coisas novas. Viajando e brincando se aprende! Confira dicas de como mochilar com as crianças:
Se esta é a primeira vez que as crianças vão participar, não comece fazendo logo de cara um “mochilão”. Prefira roteiros mais curtos, preferencialmente para lugares não muito distantes de casa. Assim você pode ter uma ideia onde o bicho pega ao viajar com as crianças. E elas também podem se acostumar com a rotina do mochileiro!
Imagem: Catherine
Que tal levar seus filhos para desbravar o litoral mais próximo ou fazer um roteiro de ecoturismo na sua região? Cidades pequenas do interior também são uma boa pedida, já que é preciso caminhar menos entre as atrações turísticas e qualquer coisa fica muito mais fácil de retornar ao local onde vocês estão hospedados.
Fazendo as malas
Antes de começar a fazer as malas de vocês, informe-se sobre o clima no destino. Assim você leva somente o necessário e não precisa carregar peso extra. Leve uma peça de roupa por dia, preferencialmente de peças que sejam fáceis de combinar umas com as outras, assim como sapatos confortáveis. E nada de mala grande ou pesada!
É muito importante também levar um kit de primeiros-socorros para qualquer eventualidade. E ainda jogos e brinquedos para distrair a criançada.
Esquematizando a programação
Ao viajar com crianças, o recomendável é passar ao menos quatro dias no mesmo lugar para elas se acostumarem. Tenha ainda em mente que os pequenos não aguentam longas caminhadas! Então se antes você conseguia visitar vários museus por dia, ou percorrer várias cidades em uma semana, agora será preciso abrir mão de alguns programas e fazer os passeio em um ritmo mais lento.
Imagem: vicki vatkins
Sempre que possível, procure mostrar de forma divertida a importância histórica, cultural ou ecológica dos lugares, pois brincando se aprende muitas coisas novas!
Além disso, paradas em pracinhas, parques e zoológicos costumam fazer sucesso entre a criançada. E mostre para seus filhos que a parte mais chatinha da viagem, como enfrentar filas de embarque ou para as atrações, também faz parte da aventura.
Programando os horários
Durante a viagem, não é preciso ter horários super-rígidos, já que vocês estão aproveitando as férias, não é verdade? Mas lembre-se que muitas crianças se incomodam com mudanças drásticas na rotina e podem estranhar novos ambientes, o que é perfeitamente natural.
Imagem: andrewrendell
Por isso é importante ter horários definidos para a soneca, as refeições e o banho, já que eles tornam a adaptação mais tranquila, especialmente para as crianças mais novinhas. Uma dica é levar um objeto que faça o pequenino lembrar de casa, como uma mantinha, uma foto ou qualquer outra coisa que remeta ao lar de vocês.
Passeando com as crianças
Sempre que forem sair, lembrem-se de levar água, para vocês se manterem hidratados, especialmente se estiver calor. E é bom ter sempre também um lanchinho na bolsa, como uma fruta, bolacha ou sanduíche, caso as crianças fiquem com fome. Pode ser que vocês não encontrem nenhum lugar aberto para comer ou só tenham comida de rua à disposição – o que nem sempre é uma boa, já que os pequenos têm um organismo mais sensível que o dos adultos.
E você, tem o hábito de mochilar com os seus filhos? O que acha de pôr a mochila nas costas e sair pra viajar com as crianças nas férias?